Bolsonaro terá que explicar declarações sobre fraudes em urnas ao TSE
O corregedor do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro
Luís Felipe Salomão, determinou nesta segunda-feira, 21 que o presidente Jair
Bolsonaro (sem partido), e outras autoridades, têm 15 dias para apresentarem
evidências e informações que comprovem as acusações de fraudes nas urnas
eletrônicas.
Foi instaurado ainda, por portaria assinada pelo corregedor,
procedimento administrativo para apurar a existência ou não de elementos
concretos que possam ter comprometido o pleito de 2018.
O presidente Jair Bolsonaro voltou a defender, na última
quinta-feira, 17, o voto impresso, e disse, sem apresentar provas, ter
informações de que houve fraude na eleição presidencial de 2014, vencida por
Dilma Rousseff (PT), e na de 2018, na qual se elegeu.
“O Aécio [Neves] ganhou em 2014. Em 2018, eu ganhei em
primeiro turno. Alguns falam: ‘eu nunca vi ganhador reclamar’. Eu tô
reclamando, porque eu quero transparência. ‘Ah, vai custar R$ 2 bilhões.’ Eu
sempre ouvi que a democracia não tem preço. A gente arranja esse dinheiro
aqui”, disse o presidente.
(*) Com informações da CNN.
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