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'Regularização e oportunidades em vez de violência no Amazonas' afirma Marcelo Palhano sobre operação da PF

Reprodução: Instagram.
O vice-prefeito de Presidente Figueiredo, no Amazonas, Marcelo Palhano, se manifestou publicamente contra a operação realizada pela Polícia Federal nos municípios de Manicoré e Humaitá, no sul do Amazonas. Segundo ele, a ação com uso de armamento pesado e helicópteros “não pode ser chamada de justiça”.

Palhano criticou a forma como a operação foi conduzida e destacou que os maiores prejudicados foram pais e mães de família que vivem do trabalho na região.

“O que aconteceu não foi contra criminosos, mas contra cidadãos que só querem trabalhar e garantir o sustento de suas casas”, afirmou.

De acordo com o vice-prefeito, a destruição de equipamentos de produção e alças de mineração representou não apenas uma agressão direta aos trabalhadores, mas também um prejuízo econômico para o Amazonas e para o Brasil.

“Isso não é apenas atacar os trabalhadores, é destruir riqueza, emprego, renda e o potencial de desenvolvimento sustentável da nossa região”, destacou.

Para Palhano, o problema não será resolvido com violência, mas sim com regularização fundiária, licenciamento ambiental e oportunidades reais para as famílias que vivem da atividade mineral.

“Essas pessoas não são criminosas. O que precisamos é de políticas públicas que tragam dignidade e não perseguição armada de helicóptero”, reforçou.

O vice-prefeito concluiu defendendo a necessidade de respeito e diálogo:

“O nosso povo merece respeito, dignidade e futuro. Não podemos aceitar que o Estado transforme cidadãos em bandidos por causa de burocracia. É hora de levantarmos a voz pelo Amazonas, pelas famílias que trabalham e precisam ter sua dignidade garantida.”

LEIA NA INTEGRA A FALA DE MARCELO PALHANO: 

"Pessoal, o que está acontecendo em Manicoré e Maitá não pode ser chamado de justiça. A Polícia Federal entrou com armamento pesado como se fosse uma guerra. Mas contra quem? Contra pais e mães de família que só querem trabalhar. E o pior, destruíram alças, equipamentos de produção. Isso não é apenas atacar os trabalhadores, é destruir a riqueza do Amazonas e do Brasil. É jogar fora meios de produção que poderiam estar gerando emprego, renda e desenvolvimento sustentável. Essas pessoas não são criminosas. O que falta não é violência, mas é regularização fundiária, licenciamento ambiental e oportunidade. Nós não podemos aceitar que o Estado transforme cidadãos em bandidos por causa de burocracia. O nosso povo merece respeito, dignidade e futuro. E não perseguição armada de helicóptero e destruição das nossas riquezas. Vamos levantar a nossa voz pelo Amazonas, pelas famílias que trabalham na extração mineral. Pelas famílias que trabalham e precisam ter sua dignidade garantida. Pelo nosso Amazonas, pelas nossas riquezas."

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