Acusado de rachadinha, Dep. Silas Câmara enaltece ex-prefeito Romeiro, alvo da operação 'Cachoeira Limpa', no AM
As vésperas das eleições municipais 2024, o tabuleiro político começa a se movimentar, e em Presidente Figueiredo, terra das cachoeiras, não é diferente.
Em participação em um podcast, Silas aparece enaltecendo o trabalho do ex-prefeito Romeiro e atribui ao irmão, e agora, deputado Dan Câmara, o avanço contra a criminalidade em Presidente Figueiredo. Dan foi secretário de ordem pública na última gestão de Romeiro.
VALE TUDO PELO PODER
Romeiro, que foi preso em 2004 pela operação ALBATROZ, pode não sair candidato na eleição, mas não pretende ficar de fora do pleito em 2024.
Derrotados nas últimas eleições, os ex-prefeitos, considerados maiores rivais políticos em mais de duas décadas, Romeiro e Fernando Vieira que ocuparam o terceiro e quarto lugar nas eleições 2020, recentemente foram vistos juntos aumentando os rumores de que estariam juntos para uma tentativa de retornar ao poder, mesmo após trocarem graves acusações em debate ao vivo em TV aberta no AM.
Os Grupos de Romeiro e Fernando se alternaram no poder durante mais de de vinte e cinco anos, responsáveis por diversos problemas que foi entregue à atual gestão do município.
CASO SILAS
O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), extinguiu o processo a que o deputado federal Silas Câmara (Republicanos-AM) respondia pelo crime de peculato. A medida se deu em razão do cumprimento integral do acordo de não persecução penal (ANPP) firmado entre o parlamentar e a Procuradoria-Geral da República (PGR) na Ação Penal (AP) 864, que consistia no pagamento de multa de R$ 242 mil.
CASO ROMEIRO
Entre os alvos da operação “Cachoeira Limpa”, além do deputado estadual Saullo Velame Viana, o ex-prefeito Romeiro Mendonça, o ex-vice-prefeito municipal, Mário Jorge Bulbol Abrahão; o ex-secretário de Finanças de Presidente Figueiredo, Jander de Melo Lobato; o -ex-presidente da Comissão Permanente de Licitação, Jander de Melo Lobato, entre outros servidores públicos, e empresários que supostamente fraudavam procedimentos licitatório.
Para dissimular o desvio do dinheiro público, os integrantes da organização criminosa instituíram ou adquiriram empresas em Manaus, as quais são, de fato, controladas pelo deputado estadual Saulo Viana, na época cunhado do senhor Mário Abrahão, que teria se valido de “laranjas” para a constituição do quadro societário,informou o MPAM.
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