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Labimol detecta coronavírus em esgotos de hospital e do residencial Salvação, em Santarém

 


Técnicos do Laboratório de Biologia Molecular (Labimol), da Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa), detectaram o Sars-Cov-2 (novo coronavírus) - vírus causador da Covid-19, em amostras de água de esgoto de um grande hospital público e do residencial Salvação, em Santarém, no oeste paraense.

O coronavírus é transmitido principalmente por meio de gotículas geradas quando uma pessoa infectada tosse ou espirra. Essas gotículas são pesadas, por isso, são rapidamente depositadas em pisos ou superfícies.

Nesta terça-feira, 25, técnicos do Labimol farão novas coletas nos dois locais para nova análise no laboratório. O estudo será feito ao longo de seis a oito meses para verificar como o vírus vai se comportar ao longo desse tempo para fazer correlação de acordo com o bandeiramento da região. A análise não será feita por bairros.

"Esse estudo é temporal. Vamos analisar a rede de coleta de efluentes do município efluentes domésticos e resíduos hospitalares. Como no Residencial Salvação a rede é organizada, a gente consegue coletar do residencial especificamente. De outras áreas, a gente faz a coleta na Estação de Tratamento de Esgoto do Mapiri. Então, vai acabar sendo referente aos bairros atendidos pela Estação de Tratamento de Esgoto do Mapiri. Queremos avaliar a quantidade de partículas virais, tanto na rede urbana quanto na rede de tratamento de um hospital público da cidade", explicou o coordenador do Labimol, Marcos Prado.

As primeiras coletas foram realizadas no mês de março, mas as análises dessas amostras só foram concluída neste mês de maio. Os dados são relativos e preliminares.

Para a realização do estudo, uma proposta foi submetida ao edital da Universidade que contempla projetos de pesquisa. Com a proposta contemplada, a Ufopa entrou com recursos financeiros. O estudo, de acordo com o professor Marcos Prado, deve se estender até o mês de outubro. Com ele, também participam da pesquisa o professor Israel Nunes, dois alunos do curso de graduação de Saneamento e uma aluna do Mestrado e Saúde e Qualidade de Vida.

Ainda de acordo com o professor Marcos Prado, a Universidade Federal da Paraíba (UFPB) também é parceira do projeto.

(*) Com informações do G1

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