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Brasil pode liderar movimento de quebra de patentes das vacinas, diz Aécio

Deputado Aécio Neves (PSDB-MG). (Foto: Divulgação)

Nesta quinta-feira, 1, o deputado federal Aécio Neves (PSDB-MG) defendeu que o Brasil lidere um movimento na Organização Mundial do Comercio (OMC) que resulte na suspensão temporária de patentes de vacinas contra a Covid-19, para que países em desenvolvimento possam produzir imunizantes sem depender de empresas e governos de países ricos. 

Aécio, que é presidente da Comissão de Relações Exteriores da Câmara dos Deputados, se reuniu virtualmente com sua homóloga no Senado, Kátia Abreu (PP-TO) e com Tedros Adhanom, diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS).

"[A quebra de patentes] é o grande caminho, e a OMS é amplamente favorável a essa licença compulsória temporária para fabricação de vacinas", disse o parlamentar à CNN. 

Em 2020, Índia e África do Sul apresentaram uma proposta à OMC para que houvesse a suspensão das patentes, mas a iniciativa não foi adiante. Além de ter havido bloqueio da proposta por parte de Estados Unidos, União Europeia e outros países desenvolvidos, o próprio Brasil foi contrário à ideia. 

Na época, o Ministério das Relações Exteriores era chefiado por Ernesto Araújo, que nesta semana foi substituído por Carlos França. A expectativa do deputado tucano é que com o novo ministro, o Brasil mude sua postura e possa "quem sabe até liderar junto à OMC essa discussão de quebra de patentes". 

"Lá atrás fizemos isso com relação à Aids e nos transformamos em referência internacional. Podemos agora liderar e até nos reconciliar com outras partes do mundo", afirmou Aécio, que disse ver "uma visão diferente" e um reconhecimento quanto a "necessidade de reconciliação do país com o mundo" por parte do novo chanceler.

Defesa de candidatura de centro em 2022

Aécio, que foi candidato ao Palácio do Planalto em 2014, disse ver no manifesto assinado e publicado na quarta-feira, 31, por seis presidenciáveis o começo de um diálogo que pode resultar em uma candidatura unificada de centro à Presidência da República em 2022. 

O texto foi assinado por dois correligionários do deputado, os governadores João Doria, de São Paulo, e Eduardo Leite, do Rio Grande do Sul. Outros signatários são o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta, filiado ao Democratas, o ex-ministro da Fazenda Ciro Gomes, do PDT, João Amoêdo, fundador do Novo, e o apresentador de TV Luciano Huck. 

"Desse mato tem que sair um candidato, um só. Temos que investir no centro ampliado, que vai de Ciro Gomes, uma certa centro-esquerda, até a centro-direita, representada pelo Democratas, pelo ex-ministro Mandetta, passando pelo Luciano Huck e pelos nomes do PSDB", defendeu o deputado. 

O ex-governador de Minas Gerais pontuou que caberia ao seu partido agir com "desprendimento" caso nenhum dos seus pré-canditados se mostre como o melhor nome para unificar o centro político.

"Esse manifesto é a primeira sinalização concreta pelo menos daquilo que na política é essencial: disposição para conversar. Se na hora da decisão todos vão estar ali exercendo esse desprendimento só o tempo vai nos dizer", afirmou o tucano. 

 

(*) Com informações da CNN Brasil. 

Nesta quinta-feira, 1, o deputado federal Aécio Neves (PSDB-MG) defendeu que o Brasil lidere um movimento na Organização Mundial do Comercio (OMC) que resulte na suspensão temporária de patentes de vacinas contra a Covid-19, para que países em desenvolvimento possam produzir imunizantes sem depender de empresas e governos de países ricos. 

Aécio, que é presidente da Comissão de Relações Exteriores da Câmara dos Deputados, se reuniu virtualmente com sua homóloga no Senado, Kátia Abreu (PP-TO) e com Tedros Adhanom, diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS).

"[A quebra de patentes] é o grande caminho, e a OMS é amplamente favorável a essa licença compulsória temporária para fabricação de vacinas", disse o parlamentar à CNN. 

Em 2020, Índia e África do Sul apresentaram uma proposta à OMC para que houvesse a suspensão das patentes, mas a iniciativa não foi adiante. Além de ter havido bloqueio da proposta por parte de Estados Unidos, União Europeia e outros países desenvolvidos, o próprio Brasil foi contrário à ideia. 

Na época, o Ministério das Relações Exteriores era chefiado por Ernesto Araújo, que nesta semana foi substituído por Carlos França. A expectativa do deputado tucano é que com o novo ministro, o Brasil mude sua postura e possa "quem sabe até liderar junto à OMC essa discussão de quebra de patentes". 

"Lá atrás fizemos isso com relação à Aids e nos transformamos em referência internacional. Podemos agora liderar e até nos reconciliar com outras partes do mundo", afirmou Aécio, que disse ver "uma visão diferente" e um reconhecimento quanto a "necessidade de reconciliação do país com o mundo" por parte do novo chanceler.

Defesa de candidatura de centro em 2022

Aécio, que foi candidato ao Palácio do Planalto em 2014, disse ver no manifesto assinado e publicado na quarta-feira, 31, por seis presidenciáveis o começo de um diálogo que pode resultar em uma candidatura unificada de centro à Presidência da República em 2022. 

O texto foi assinado por dois correligionários do deputado, os governadores João Doria, de São Paulo, e Eduardo Leite, do Rio Grande do Sul. Outros signatários são o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta, filiado ao Democratas, o ex-ministro da Fazenda Ciro Gomes, do PDT, João Amoêdo, fundador do Novo, e o apresentador de TV Luciano Huck. 

"Desse mato tem que sair um candidato, um só. Temos que investir no centro ampliado, que vai de Ciro Gomes, uma certa centro-esquerda, até a centro-direita, representada pelo Democratas, pelo ex-ministro Mandetta, passando pelo Luciano Huck e pelos nomes do PSDB", defendeu o deputado. 

O ex-governador de Minas Gerais pontuou que caberia ao seu partido agir com "desprendimento" caso nenhum dos seus pré-canditados se mostre como o melhor nome para unificar o centro político.

"Esse manifesto é a primeira sinalização concreta pelo menos daquilo que na política é essencial: disposição para conversar. Se na hora da decisão todos vão estar ali exercendo esse desprendimento só o tempo vai nos dizer", afirmou o tucano. 

 

(*) Com informações da CNN Brasil.

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