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Governo confirma 2 casos de 'vaca louca' e venda à China é suspensa

 


O Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) confirmou dois casos de vaca louca em frigoríficos brasileiros. Em nota, a pasta afirmou que tratam-se de casos atípicos identificados em Belo Horizonte e Nova Canaã do Norte, no Mato Grosso.

O exame positivo para EEB (Encefalopatia Espongiforme Bovina) foi realizado pela OIE (Organização Mundial de Saúde Animal), em Alberta, no Canadá. 

Os dois casos de "mal da vaca louca" atípica foram detectados durante a inspeção "ante-mortem" e tratam-se de "vacas de descarte que apresentavam idade avançada e que estavam em decúbito nos currais". O Ministério descartou risco para a saúde humana e animal em ambos os registros. 

Ainda de acordo com o Mapa, após o resultado positivo para a doença, nesta sexta-feira, 3, os órgãos internacionais foram comunicados e a exportação para a China - um dos principais consumidores de carne bovina brasileira - foi suspensa temporariamente a partir deste sábado, 4, conforme prevê o protocolo sanitário firmado entre os dois países, até investigação pelas autoridades chinesas. 

Em nota, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento afirma que a própria OIE excluiu que a ocorrência desses casos vá alterar o status oficial sobre a doença no país. "Desta forma, o Brasil mantém sua classificação como país de risco insignificante para a doença, não justificando qualquer impacto no comércio de animais e seus produtos e subprodutos".

De acordo com o Mapa, os casos confirmados são o 4º e o 5º diagnosticados nos últimos 23 anos. Nesse período de vigilância, o Brasil nunca registrou caso de "mal da vaca louca" clássico. 

Belo Horizonte
De acordo com o IMA (Instituto Mineiro de Agropecuária), o caso do animal encontrado infectado em um frigorífico de Belo Horizonte, é de uma fêmea com 10 anos de idade. O animal, que já estava doente, foi levado para o abate de emergência, onde foi feita a análise de material do Sistema Nervoso Central. 

Essa é a principal forma de vigilância para a doença, exigida dos frigoríficos com inspeção federal e estadual de forma rotineira.

Ainda segundo o IMA, a propriedade de origem do animal foi interditada em meio às investigações. 

(*) Com informações do R7

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