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“Arrastão de compra de votos” no município de Nova Olinda pode tirar o mandato do vereador Jorginho


O vereador Jorge William Biazze Campos, conhecido como “Jorginho do Povo” (PP), eleito em 2020 com 758 votos para a Câmara do Município de Nova Olinda do Norte, pode ter o mandato cassado por abuso de poder econômico.

Conforme parecer apresentada à Justiça Eleitoral pelo promotor da 035ª Zona Eleitoral de Autazes, Carlos Firmino Dantas Justiça Eleitoral, a Ação de Impugnação de Mandato Eletivo (AIME) contém fundamento suficiente para que o Ministério Público opine pela procedência da ação e cassação do Diploma de Biazzes. 

Carlos Firmino destaca que a compra de voto que elegeu Biazze vereador de Nova Olinda do Norte ficou mais do que comprovada e que o próprio autor, ao se defender sobre a compra de votos contida em mensagem de áudio, diz que o objetivo era apenas espalhar uma “fake News”.

A Ação de Impugnação de Mandato Eletivo (AIME) foi proposta por Marcos Araújo Sales de Carvalho Neto sob o fundamento de que o vereador teria praticado compra de votos com o apoio de facção criminosa.

A denúncia levada ao Ministério Público por Marco Araújo foi sustentada na apresentação de áudio no qual o então candidato Jorge William conversa com duas outras pessoas sobre a trama – compra de votos.

Além do pagamento de R$ 50,00 por eleitor, o esquema de corrupção eleitoral se comprometia, inclusive, com o transporte dos eleitores até as zonas de votação.

Segundo a denúncia, entre os eleitores a serem transportado pelo esquema fraudulento estavam os alunos da Pestalozzi, portadores de deficiência.

Os alunos seriam transportados com o auxílio de professores da instituição, instruídos a votar no candidato.

De acordo com o Ministério Público, a prova testemunhal, entre toda a colhida, mostra que houve um “arrastão de compra de votos”, usando até mototaxistas, provocando grave desequilíbrio ao pleito.

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