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CPI aprova pedido à Justiça de afastamento de secretária do Ministério da Saúde

 





A CPI da Covid aprovou nesta terça-feira, 3, um pedido à Justiça de afastamento da secretária de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, Mayra Pinheiro.

A CPI aprovou também a quebra dos sigilos bancário, fiscal e telefônico do deputado Ricardo Barros (PP-PR), líder do governo na Câmara.

Conhecida como "Capitã Cloroquina" por defender o uso do medicamento ineficaz no tratamento da Covid, Mayra é uma das 14 pessoas listadas pelo relator Renan Calheiros (MDB-AL) como investigadas pela CPI.

Autor do pedido à Justiça de afastamento de Mayra Pinheiro, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), vice-presidente da CPI, diz que ela "mentiu ou entrou em contradição em ao menos 11 oportunidades" durante depoimento à comissão.

O senador também sustenta que a permanência de Mayra no cargo pode atrapalhar as investigações da comissão.

O Código de Processo Penal prevê "suspensão do exercício de função pública quando houver justo receio de sua utilização para a prática de infrações penais".

Presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM) afirmou que Mayra não tem mais condições de continuar no Ministério da Saúde.

"Depois do que o Brasil assistiu, sinceramente, não dá para o ministro Marcelo Queiroga (Saúde) manter na sua equipe uma pessoa que pensa totalmente diferente da ciência", disse o senador.

Para ele, Mayra possivelmente "cometeu crime contra a vida". "Por prescrever medicação que não salvava ninguém, mas que matou muitos amazonenses", acrescentou.

(*) Com informações do G1

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