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Presidente venezuelano pede aos EUA que suspenda bloqueio econômico a Cuba


O presidente da Venezuela, Nicolas Maduro, culpou os Estados Unidos pelos protestos de domingo, 11, em Cuba, conclamando Washington a suspender as sanções contra a nação caribenha. Cuba responsabilizou os protestos históricos ocorridos no fim de semana pela "asfixia econômica" dos Estados Unidos e deteve alguns dos ativistas de maior destaque.

“Se os Estados Unidos e a oposição extremista querem realmente ajudar o povo cubano, levantem imediatamente todas as sanções e o bloqueio contra o povo cubano. Daqui, da mesa de negociações, do palácio presidencial, como disse ao telefone com o presidente Miguel Diaz-Canel, ofereço todo o apoio da República Bolivariana da Venezuela ao povo de Cuba, ao governo revolucionário de Cuba da Venezuela. Irmãos nos bons tempos, irmãos nos tempos ruins, sempre irmãos. Cuba sairá disso com a unidade e o apoio da maioria de seu povo heroico", disse em discurso na segunda-feira, 12.

Milhares de cubanos se juntaram aos protestos de rua, protestando contra a terrível crise econômica do país e como lidar com a pandemia, mas muitos foram mais longe, pedindo o fim do comunismo e gritando "liberdade".

Os protestos eclodiram em meio à mais profunda crise econômica de Cuba desde a queda da ex-aliada União Soviética e ao surto de infecções por COVID-19 que levou alguns hospitais à beira do colapso em um país que se orgulha de seu sistema de saúde.

O endurecimento das sanções de décadas dos EUA sob o ex-presidente Donald Trump e a pandemia exacerbaram a escassez de alimentos e remédios, bem como as interrupções de energia.


(*) Com informações da CNN.

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