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Sobe para 31 o número de presos suspeitos por envolvimento em ataques

 


O secretário de Segurança Pública do Amazonas, coronel Louismar Bonates, disse nesta segunda-feira, 7, que foram feitas 31 prisões de suspeitos de participação nos ataques em Manaus e em cidades no interior. Entre os presos, estão duas lideranças que estariam planejando as ocorrências. Uma criança de 11 anos, que também participou dos ataques, foi apreendida.

Esta foi a segunda noite de ataques no estado. Segundo a Secretaria de Segurança Pública, eles começaram como represália pela morte de um traficante de drogas que integrava uma facção criminosa, e a ordem para os atos de vandalismo partiu de integrantes de um grupo criminoso que estão dentro de um presídio. 

De acordo com Bonates, o estado espera receber na terça-feira, 8, um efetivo de homens da Força Nacional. O secretário disse não saber quantos homens serão deslocados ao estado. O auxílio da Força Nacional foi solicitado pelo governador Wilson Lima para ajudar a conter a onda de violência que assola o Amazonas desde o fim de semana.

"O nosso efetivo é pequeno para o volume de ações. A tropa vai ter uma hora que não vai ter como tocar capital e interior. Foi sugerido e o governador acatou a decisão de pedir apoio da Força Nacional. Esperamos que até amanhã eles estejam aqui para fazer o reforço", afirmou Bonates.

Ainda de acordo com o secretário, uma reunião foi realizada em Brasília nesta segunda-feira para alinhar a ação. "Não sabemos qual será o efetivo, depende da Senasp e do Ministério da Justiça. Eles estão em reunião nesse momento para avaliar, já que também tem outras ações que eles devem auxiliar no resto do país", disse o secretário.

Bonates também disse que a Secretaria de Segurança Pública está contando com o apoio da Polícia Rodoviária Federal (PRF), que enviou tropas para os municípios do Careiro da Várzea e Careiro Castanho.

O secretário disse que o estado ainda não solicitou a transferência dos mandantes da onda de violência para presídios federais, conforme anunciado, anteriormente, já que ainda não conseguiram chegar no cerne da organização criminosa. “Ainda não chegamos onde queremos chegar”.

O secretário também respondeu às acusações dos traficantes sobre o envolvimento de policiais no tráfico de drogas no estado. “Tivemos um problema com alguns policiais envolvidos no tráfico, mas eles foram presos, pois não admitimos policiais bandidos. O governo mandar cortar na carne mesmo, mas isso não é uma prática comum. A grande maioria está nas ruas combatendo o crime”, disse.

(*) Com informações do G1

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