Secretária Mayra Pinheiro, conhecida como 'capitã cloroquina', é vacinada contra Covid-19 no DF
A médica e secretária de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde do Ministério da Saúde, Mayra Pinheiro, de 54 anos, foi vacinada contra a Covid-19, nesta segunda-feira, 14, no Distrito Federal. Conhecida como "capitã cloroquina", ela publicou uma foto nas redes sociais segurando o cartão de vacinação.
A secretária ficou conhecida pela atuação em defesa da cloroquina, comprovadamente sem eficácia contra a doença causada pelo novo coronavírus. No cartão de vacinação da secretária consta que a segunda dose da vacina, AstraZeneca, está marcada para dia 5 de setembro.
Na publicação da médica, houve inúmeros comentários sobre o tratamento precoce. "Ué Drª, a cloroquina já não é um tratamento eficaz?", questionava um dos seguidores.
Também nesta segunda-feira, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, vacinou o ministro das Relações Exteriores, Carlos França, de 57 anos, e o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, de 51, contra a Covid-19. Os integrantes do governo federal estiveram no Hospital Regional do Guará, no Distrito Federal, durante a tarde.
Em Brasília, a campanha de imunização atende pessoas sem comorbidades com 50 anos ou mais, por meio de agendamento. O serviço, no entanto, foi suspenso nesta segunda, por falta de vagas.
'Tratamento precoce'
Em maio, Mayra Pinheiro foi convocada pela CPI da Covid no Senado Federal para depor e reforçou a defesa do tratamento precoce — bandeira amplamente defendida pelo presidente da República Jair Bolsonaro (sem partido) e por seus apoiadores.
No último sábado, 12, o Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu manter as quebras dos sigilos, aprovadas pela CPI da Covid, de Mayra Pinheiro e dos ex-ministros Eduardo Pazuello (Saúde) e Ernesto Araújo (Relações Exteriores).
A quebra dos sigilos de cerca de 20 pessoas foi aprovada na última quinta, 10, e, desde então, os alvos passaram a acionar o STF. Ao analisar as ações de Pazuello e Mayra Pinheiro, Lewandowski entendeu que a CPI agiu conforme as competências e que não cabe ao Poder Judiciário barrar o ato.
Mayra Pinheiro prestou depoimento na CPI da Covid no dia 25 de maio. A médica disse ser contra provocar a imunização do maior número de pessoas através do contato com a doença e defendeu a vacinação.
Na ocasião, questionada sobre já ter sido imunizada contra a Covid-19, Mayra respondeu que ainda não havia tomado a vacina porque, na data marcada para a imunização, ela havia contraído a doença.
(*) Com informações do G1

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