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Presos em operação da PF em Manaus ainda não foram para presídios, diz governo

 


Os presos na operação da Polícia Federal realizada em Manaus ainda não foram levados para presídios, como informou a a Secretaria de Administração Penitenciária do governo do Amazonas, nesta quinta-feira, 3.

As prisões foram feitas durante a quarta fase da Operação Sangria, da Polícia Federal, que investiga se funcionários da secretaria da Saúde fizeram contratação fraudulenta para favorecer grupo de empresários locais para a construção de hospital de campanha, sob orientação da cúpula do governo do Estado.

Um dos detidos é o secretário de Saúde do Amazonas, Marcellus Campêlo, que estava viajando e foi preso ao desembarcar no aeroporto.

Segundo a Secretaria de Administração Penitenciária, quando ingressarem no sistema prisional, todos ficarão no Centro de Recebimento e Triagem (CRT) em quarentena, conforme orientação dos órgãos de saúde.

Além de Câmpelo, foram detidos ainda os empresários Sérgio José Silva Chalub, Rafael Garcia da Silveira, Frank Andrey Gomes de Abreu, Carlos Henrique Alecrim John e Nilton Costa Lins Junior.

Nilton Lins chegou a atirar contra agentes da Polícia Federal que cumpriam mandados em sua residência. Segundo a defesa dele, o empresário acreditou que se tratava de um assalto.

Após as prisões, o grupo foi levado para prestar depoimento na sede da PF, que ainda não informou todos já foram ouvidos. Após as declarações, eles serão levados aos presídios.

Além dos seis presos, foram cumpridos mandados de busca na casa do governador Wilson Lima, na sede do governo do Amazonas, na Secretaria de Saúde e na casa de Campêlo. Há, ainda, autorização da Justiça para a quebra dos sigilos bancário, fiscal e telefônico do governador e do secretário de Saúde.

Na casa do governador Wilson Lima, do PSC, policiais apreenderam documentos e computadores. Na noite de quarta, Wilson Lima divulgou um vídeo e disse que não há provas contra ele, que não praticou ato de ilegalidade e nem se beneficiou de recursos públicos.

(*) Com informações do G1

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