Sejusc descumpre acordo e não paga empresário após solicitar serviços do projeto Pedala Mania
Agência GR7 Notícias
MANAUS - O empresário Patrik Everdosa, responsável pelo projeto Pedala Mania,
usou as redes sociais nesta terça-feira, 01, para pedir um posicionamento da
Secretaria de Estado de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania (Sejusc) sobre o
pagamento do aluguel dos brinquedos inclusivos que foram alugados para o evento
“Natal da Inclusão”, no Centro da Família Magdalena Arce Daou em 17 de dezembro
de 2020.
A pasta, atualmente administrada pela secretária Mirtes Sales, é responsável pela inclusão e assistência da pessoa com deficiência no estado do Amazonas. O projeto Pedala Mania, fundado pelo empresário Patrik Everdosa, visa proporcionar inclusão através de brinquedos de fabricação própria. De acordo com o empresário, a secretaria entrou em contato para firmar um contrato de aluguel nos dias 14, 15, 16 e 17 de dezembro de 2020, e o pagamento do serviço seria feito em fevereiro deste ano, mas não foi cumprido.
Everdosa depende do aluguel dos brinquedos para sobreviver e com a pandemia de Covid-19, e com o decreto governamental, o empresário ficou impossibilitado de trabalhar. A secretaria estipulou prazos para o pagamento ser efetuado, mas não foram cumpridos, diz Everdosa. “Estávamos no meio da pandemia, eu sem trabalhar, sem nada, eu fui atrás deles, mas ficaram adiando. Depois pararam de me atender por um período, eu falei que iria procurar o jurídico, falei que iria falar com o meu advogado, foi quando eles voltaram a me atende” informou.
Apesar de conseguir um posicionamento da secretaria, o
problema ainda não foi solucionado. O pagamento que seria feito em fevereiro
deste ano, ainda não foi efetuado até o dia de hoje, 1° de junho. “Eu disse que
iria na imprensa, foi quando me passaram para outra secretaria e começou a
fluir. Me ligaram, pegaram meus dados bancários, mas até agora nada, já estamos
em junho e não me pagaram”, disse o empresário.
Por diversas vezes Everdosa procurou a secretaria para tentar
uma solução amigável, mas segundo ele, todas as vezes ouviu desculpas. “Eles
ficam me enrolando. Ficam falando que estão verificando, que vão verificar a
situação, que vão dá celeridade, mas até agora... Já se passaram seis meses e
nada. Eu estou precisando desse dinheiro, eu não estou pedindo nenhum favor,
estou querendo receber por um serviço prestado, que foi muito bem prestado”.
A equipe de reportagem da Agência GR7 Notícias entrou em contato com a assessoria da Sejusc da atual secretária da pasta, Mirtes Sales, e aguardamos um retorno.
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