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Rio monitora caso de Covid-19 com possível infecção pela cepa da Índia

(Foto: Divulgação)

A Secretaria Municipal de Saúde de Campos dos Goytacazes, no norte fluminense, monitora a situação de um morador que voltou ao país no último sábado, 22. Ele estava a trabalho na Índia e, no retorno, testou positivo para Covid-19 no Aeroporto Internacional de Guarulhos, na Região Metropolitana de São Paulo.

Segundo a secretaria, o teste realizado foi o RT-PCR. O paciente já está isolado em Campos dos Goytacazes, de acordo com a pasta, onde é monitorado pela Subsecretaria de Atenção Básica, Atenção, Vigilância e Promoção da Saúde.

De acordo com o município, duas companhias aéreas foram notificadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), para envio da lista completa de nomes dos passageiros e tripulação presentes nos voos.

"O trabalhador está em contenção e isolamento preventivo. A pedido do Centro de Informações Estratégicas e Vigilância em Saúde (CIEVS), vamos auxiliar na investigação genômica, com as informações do percurso que o paciente fez e os contatos que manteve. Ainda não há identificação do tipo de variante que o paciente está contaminado”, afirmou o subsecretário, Charbell Kury.

A Secretaria de Estado de Saúde (SES) informou que o passageiro embarcou para o Rio de Janeiro, em um voo doméstico, passou a noite em um hotel e, no domingo, seguiu de carro para Campos dos Goytacazes. Segundo a SES, um novo exame será realizado pelo Laboratóro Central de Saúde Pública Noel Nutels (Lacen/RJ), onde serão tratadas em regime de urgência. 

A pasta informou ainda que, de acordo com o CEIVS de São Paulo, o passageiro não relatou sintomas. Mas, em Campos dos Goytacazes, já apresentava dor de cabeça e rouquidão. 

“A SES comunicou também o caso ao CIEVS Nacional e aguarda a lista de passageiros dos voos para proceder vigilância dos contatos. A equipe da Secretaria Municipal de Saúde do Rio também foi informada para providências junto ao hotel, como a investigação de contatos e coleta de swab para RT-PCR”, informou a SES. 

O Ministério da Saúde, a Secretaria de Estado de Saúde e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) foram procurados para se manifestar a respeito do caso suspeito e dos novos desdobramentos, mas não se manifestaram até o momento.

 

(*) com informações da CNN.

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