MP pede que Dr. Jairinho seja impedido de se aproximar de vítima e testemunhas
O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) denunciou o médico e vereador do Rio Dr. Jairinho por tortura majorada contra a filha de uma ex-namorada do parlamentar e pediu que, caso seja posto em liberdade, Jairinho fique proibido de se aproximar e manter contato com a vítima e seus familiares, em especial, com as testemunhas.
Nesse caso, a denúncia também pede que ele compareça mensalmente ao juízo para justificar atividades e seja proibido de se ausentar do município sem prévia comunicação. Atualmente, o vereador está preso em Bangu 8, no Complexo de Gericinó, por suspeita da morte do menino Henry Borel.
O documento encaminhado à 2ª Vara Criminal de Bangu diz que Jairinho mantinha, à época, um relacionamento amoroso com a mãe da vítima e aproveitava-se do fato para, nas oportunidades em que se encontrava sozinho com a criança, torturá-la física e mentalmente.
“Tem-se que o denunciado batia com a cabeça da vítima contra diversos lugares, chutava e desferia socos contra a barriga da criança, além de afundá-la na piscina colocando seu pé sobre sua barriga, afogando-a, e de torcer seu braço”, diz a denúncia.
Em nota, a defesa de Jairinho disse vai analisar a denúncia na segunda-feira. "Vejo com estranheza a celeridade do MP no oferecimento da denúncia, o que nos causa preocupação porque a pressa pode levar a conclusões precipitadas".
(*) Com informações do G1

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