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Moeda digital brasileira será inovadora e segura, avalia especialista

(Foto: Divulgação)

Na segunda-feira, 24, o Banco Central divulgou as regras para o desenvolvimento de uma moeda digital brasileira que deve começar a ser utilizada em um prazo de dois a três anos. Em entrevista à CNN nesta terça-feira, 25, a especialista em banking Thais Cárnio afirmou que vê o anúncio com bons olhos, pois traz uma “provável redução de custos”, já que não implica em emissão ou transporte de dinheiro físico.

Mesmo assim, a ideia é que a novidade não substitua a moeda como temos hoje. Em um primeiro momento, a previsão é de que o “real digital” seja utilizado para pagamentos no varejo.

Ela explicou que há diferenças entre a moeda do BC e o bitcoin. “É parecido no sentido de ser uma moeda digital que transita virtualmente, mas, diferentemente da bitcoin — que é um ativo financeiro e tem valor com base na oferta e na procura —, ela é emitida pela autoridade monetária brasileira, de forma criptografada, com tecnologia blockchain, o que dá mais confiabilidade.”

A especialista reforçou que a segurança para a circulação deste tipo de moeda, por ser inovadora, é garantida, além de ter o respaldo do Banco Central. “A ideia é de que, com uma instituição como essa, a segurança seja maior. Com algo tão inovador, se tivermos problemas dessa natureza, de fraudes, não haverá aderência das pessoas.”

 

(*) com informações da CNN.

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